Entre a Cadeia e o Cemitério, Vinci
De honradez e perseverança trago,
Com alento da luta e da emoção.
Dos versos do rap, meu legado,
Construído de fibra e de coração.
Aos amigos da Pedreira, meu irmão,
Não esqueço o que fizeram por mim.
Cada nota, cada acorde e canção,
Fizeram-me forte, de alma e corpo em fim.
De lá, venci as barreiras do pântano,
Aos anos 90, me desafiei no caminho escuro
No sangue, o drama fulgindo, pulo do muro.
Brilhando em meio à escuridão um cigano
O gueto foi minha escola, a lição,
Sempre presente, mesmo em outro torrão.