SONETO À LIBERDADE

 

Mesmo estando na gaiola

não desaprendo a cantar.

Triste, ensaio minha parola

e anseio em voltar a voar.

 

Indefeso passarinho

não me acovardo.

Retirado de meu ninho

oportunidade de fuga aguardo.

 

Há vida fora dessa grade,

meu desejo de liberdade

não vou deixar se apagar

 

Tampouco, vou parar de sonhar,

esquecerei toda crueldade

e voltarei a flanar, livre sobre o mar.

 

 

 

 

Aloysia
Enviado por Aloysia em 21/06/2023
Reeditado em 21/06/2023
Código do texto: T7818843
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