SONETO À LIBERDADE
Mesmo estando na gaiola
não desaprendo a cantar.
Triste, ensaio minha parola
e anseio em voltar a voar.
Indefeso passarinho
não me acovardo.
Retirado de meu ninho
oportunidade de fuga aguardo.
Há vida fora dessa grade,
meu desejo de liberdade
não vou deixar se apagar
Tampouco, vou parar de sonhar,
esquecerei toda crueldade
e voltarei a flanar, livre sobre o mar.