Vá e Veja

Naquele paraíso viciante

Onde o silêncio contente permeia

Torna a alma de quem o consome cheia

De crescente desejo conflitante

Naquele limbo obscuro e repugnante

Onde o horror cresce, domina e incendeia

Torna a mente de quem observa cheia

De crescente estrilar angustiante

A visão desfoca-se ante a estranheza

Olhos incrédulos lacrimejam

Relutam em enxergar com clareza

Voz e corpo desistem, fraquejam

A mente confunde-se ante a certeza

De que Outros ali também estejam