Morador de Rua
O morador de rua, que dorme no chão,
Não tem lar, nem aconchego, nem pão,
Passa fome e sede, é sujeito à violência,
Discriminado pela sociedade em sua prepotência.
Sofre com sol e chuva, sem abrigo,
Sem um teto onde possa ver o tempo passar,
E os vícios, como álcool, o fazem naufragar.
Como parou ali, não faz o menor sentido.
Abandonado pela sorte, só lhe resta a tristeza,
Por não conseguir mudar sua história miserável,
E assim, na escuridão das ruas, sua vida segue instável.
Diante de tantos perigos, em Veneza,
Ele resiste, segue em frente, corajoso,
Como um herói cansado, valente, mas não orgulhoso.