REPLANTIO
Quando alguém pisa sobre as flores que tu plantas
E tu pranteias pelo teu jardim desfeito
Mostras que tens sabedoria, e te agigantas
Porque teu choro é oração, clamor e pleito.
Não te envergonhes, por chorares deste jeito
E nem transformes nunca o pranto teu em iras
Porque se choras é por sentires no peito
A dor sentida pelas plantas que tu miras.
Sábio é o homem que perdoa e persevera
Que torna inverno e solo seco em primavera
E deixa as lágrimas rolarem livremente.
Não desanimes, pois teu choro é lenimento
E cada pingo do teu pranto é novo alento
Que orvalha o solo até brotar nova semente!
Quando alguém pisa sobre as flores que tu plantas
E tu pranteias pelo teu jardim desfeito
Mostras que tens sabedoria, e te agigantas
Porque teu choro é oração, clamor e pleito.
Não te envergonhes, por chorares deste jeito
E nem transformes nunca o pranto teu em iras
Porque se choras é por sentires no peito
A dor sentida pelas plantas que tu miras.
Sábio é o homem que perdoa e persevera
Que torna inverno e solo seco em primavera
E deixa as lágrimas rolarem livremente.
Não desanimes, pois teu choro é lenimento
E cada pingo do teu pranto é novo alento
Que orvalha o solo até brotar nova semente!