O REENCONTRO

 

Olhava da janela, a jovem Rosa,

o moço que chegava... em choque, muda,

aguarda o seu encontro e aceita a rosa

que ele a concede (envasilhada em muda).

 

Na flor, o tom vibrante, cor-de-rosa

relembra aquela roupa, aquela muda

do baile da cidade antiga: Rosa.

Quando, depois, ao vilarejo muda,

 

o amor que ali surgiu, sofreu... Que pena!

Depois de um tempo, agora, sob a pena

da dor de uma saudade, o peito em chama,

 

carente, o coração vibrante chama!...

No abraço, apertadinhos, feito um laço,

prometem, na alegria, o eterno laço.

 

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 11/06/2023
Reeditado em 26/12/2023
Código do texto: T7811249
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