De uma sorte

De cada ser o contente,

De homem que não mente,

Se saciar como evidente,

De extrair até o dente.

Ser do amor repositório,

De começar responsório,

De arrizar uma viga,

De palavras que vinga.

De um ser o sortudo,

Calado como o, contudo,

De não morrer em cisão.

De não ter somente emoção,

De cometer o ser visto,

De um colado amor o cito.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 11/06/2023
Código do texto: T7811179
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