(In)coerência

Nas rebarbas do tempo, busco sobriedade

Fico perplexa com minhas incoerências...

Extravaso em consonância com minha essência

Anuindo toda minha volatilidade

Não me repreendo!... entendo. Procuro redenção

Algoz de mim mesma em outros tempos

Jaz incólume! esbravejo como os ventos

Dentro de um corpo que me dá imensidão

Caibo em meus moldes, talvez isso assuste

Pois minha intensidade urge amiúde

Fui ao meu encontro a vida inteira...

Por vezes em  hora vil e derradeira

Não importa se a contravenção me alude

Mutante eu sei... ainda assim, verdadeira

Fênix Arte
Enviado por Fênix Arte em 09/06/2023
Código do texto: T7809645
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