(In)coerência
Nas rebarbas do tempo, busco sobriedade
Fico perplexa com minhas incoerências...
Extravaso em consonância com minha essência
Anuindo toda minha volatilidade
Não me repreendo!... entendo. Procuro redenção
Algoz de mim mesma em outros tempos
Jaz incólume! esbravejo como os ventos
Dentro de um corpo que me dá imensidão
Caibo em meus moldes, talvez isso assuste
Pois minha intensidade urge amiúde
Fui ao meu encontro a vida inteira...
Por vezes em hora vil e derradeira
Não importa se a contravenção me alude
Mutante eu sei... ainda assim, verdadeira