Saber que as flores persistem
Domar o potro que cavalga a vida!
Montar a ira, que domina a paz!
E, com a adaga, empunhar a rima:
Levar poesia aonde não se a faz!
Levar o susto aonde é muito sóbrio
e o equilíbrio submeter à ação…
Olhar o mundo um pouco menos óbvio
e ser mais próprio, não o que outros são.
Ser fortaleza, mas também ser frágil,
saber que as flores que dominam prados
persistem tanto quanto as pedras duram…
e que não fujam ao correr dos dias
pois não há mal nenhum que o mundo inflija
se nossa fé todas as doenças curam...