Versos a um Parastismo

É-me invulgar aos crânios funerais,

Pentagramas flamívomas me arderam...

Parasitismos vis vos carcomeram,

Destroem-na às cloacas límbicas e irreais.

- Que as invarialidades materiais;

Fará algum impudor que ainda me esperam...

Parasitas mordazes me romperam

Que as digestões virão fatais, esvais.

- Hostil, arranca-os mesmo que carcomem

À monera vazia, infectará o homem,

Continuará mortal até nos males.

- E o olhar sanguíneo à autópsia, é noturna, é alta..

Gemendo, em que o tormento nunca salta,

Roendo-vos ao tremor, sem que te cales.

Lucas Munhoz

(04/06/2023)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 04/06/2023
Reeditado em 06/06/2023
Código do texto: T7805493
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.