Versos a um Parastismo
É-me invulgar aos crânios funerais,
Pentagramas flamívomas me arderam...
Parasitismos vis vos carcomeram,
Destroem-na às cloacas límbicas e irreais.
- Que as invarialidades materiais;
Fará algum impudor que ainda me esperam...
Parasitas mordazes me romperam
Que as digestões virão fatais, esvais.
- Hostil, arranca-os mesmo que carcomem
À monera vazia, infectará o homem,
Continuará mortal até nos males.
- E o olhar sanguíneo à autópsia, é noturna, é alta..
Gemendo, em que o tormento nunca salta,
Roendo-vos ao tremor, sem que te cales.
Lucas Munhoz
(04/06/2023)