O Brejo onde eu vivo

No brejo que eu habito, há tanta vida

Iguana e jacuraru, em seu habitat

O capim, as embaúbas, a floresta escondida

E pássaros que cantam tão suave o seu cantar

Os grilos que orquestram sua melodia

A marreca e o socó nada pelos rios

O jacu que nos arranca tanta alegria

E a Vitória régia que flutua sem desafios

Também tem os peixes que vêm pra desovar

O Tamoatá, a Traíra e o Jejum

E os pássaros entre as árvores a chilrear

É um lugar de paz, na hora do descansar

O anu canta e eu sorrio, sem nenhum motivo

O brejo é uma beleza, um lugar vivo.