Narciso
Óh Narciso, não se admire tanto!
Tire essas vendas de vossos olhos
A humanidade rumou novos passos
Encare teu reflexo, e jaz!...teu espanto
Esse hábito de sempre subestimar
E menosprezar sentimentos alheios
Te lançará no mais vil cativeiro
Tua verdadeira face irá se revelar
Tuas atitudes sempre são as mesmas
Esse descuido será o fim da meada
Buscará outra vítima, com certeza
À medida que farás "reputação "
Pois tua arrogância não é fortaleza
Ainda que não assuma sua solidão