Alma Cansada
Oh, pobre alma, em consciência abalada
Quiçá busques justificar teu erro
Construindo diversas desculpas, um mar de ferro
Mas em ti, a verdade há de ser encerrada
Poderás culpar a doença, teu destino malfadado
Ou a morte que espreita como um carrasco
Mas não te enganes, pois não há atalho ou atasco
Que te isente da culpa, de teu erro desastrado
Oh, humanidade ingrata, que tenta enganar a si própria
Em vão tentas justificar teus erros com falácia
Sem perceber que apenas perpetua a angústia e agonia
Que a verdade seja teu farol e guia
E busque forças em sua própria valentia
Para enfrentar os desafios de cada dia.