LAGRIMAS DO DESPREZO - quando visitei um abrigo de Idoso

LAGRIMAS DO DESPREZO

Tenho filhos mas hoje estou sozinho

Na velhice fiquei no abandono

Nos seus lares ninguém deu-me um cantinho

Que eu pudesse morar onde fui dono

Por vergonha deixaram esse velhinho

Que tem face queimada de colono

Sonegaram o direito de um carinho

Renegaram a tipoia pra meu sono

Fui deixado na porta de um abrigo

Eu perdoou-os, mas Deus dará castigo

Que por falta de amor não me quiseram

Deram as costas pra mim saíram em fugas

Essas lágrimas que correm em minhas rugas

São as marcas do mal que me fizeram

Poeta ZÉ Maurilo 20/04/2023 Russas CE.

maurilo pereira
Enviado por maurilo pereira em 31/05/2023
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