Soneto ao nosso irmão negro
Soneto ao nosso irmão negro
Eu detesto preconceito
Sobre qualquer criatura
Quem cultiva o bom respeito
Não desfaz da pele escura
Não gosto de ouvir censura
De quem caminha direito
O negro busca lisura
E deve ser bem aceito
Ao negro meu semelhante
Eu respeito a todo instante
Porque seu penhor vigora
O nosso humilde negrinho
Merece nosso carinho
Pra não sofrer como outrora