JOVEM NA PRAÇA
Eu gostava demais da minha Praça
onde "os bancos ficavam esperando
as pessoas" que vinham caminhando:
uma triste e a outra, achando graça.
Era um canto que não tinha arruaça.
Foi no tempo da foto em branco e preto.
Com um cheiro de assado e de fumaça,
eu comia carninha no espeto.
Eu tirava retrato no coreto...
Contemplava as mocinhas que sorriam,
mas, de perto, fingiam que não viam
minha pose de jovem com elegância — artifício que eu tinha desde a infância
como artistas que bem assim faziam.
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Versos acima: 14 decassílabos ritmados.