Pétalas que caem
Uma chuva de pétalas brancas
Que caem no teu inerte corpo
Perfumam-te e te dão conforto
Na luminosidade breve, franca.
Uma brisa triunfante e angelical!
Numa sonoridade tênue, saudosa
De lembranças vividas, gostosas
Na colheita de vivências triunfais.
Dos muitos bons cheiros e sabores
Que eram, todos, muito especiais!
Que os dividias com teus amores.
Descem, tristes, as cortinas escuras
As pétalas caem e são magistrais!
O corpo ali jaz, a alma nas alturas!
Texto - imagem: Miriam Carmignan
Soneto- Homenagem à minha mãe Anna Anzolin Carmignan