Imperium Infernum!
Soneto de versos alexandrinos
Nebulosa nublada e em mística fumaça
D’alva neblina a olhar-me a enxergar sombra e luzes
E o eflúvio à inspiração de um mistério que induzes
D’álgido algor e à auréola o alabastro esfumaça...
O evento à apreciação proporciona ao deleite
D’arte à transpiração de transformação d’água
Às lágrimas do mar das lástimas e em mágoa
D’ártico à alma ao minguante espírito o gelei-te...
Gélida e reluzente a escuridão da neve
Noturna em plenilúnio ardente à hibernação de
N’áurea d’alvorecer efêmero que o eleve...
Hermético o astro etéreo e ascendente antecede
Edênico elixir à atmosfera ímpar que hão-de
N’alma infernal d’inverno eterno em minha sede...
(Bhrunovsky Lendarious)