CONFESSO
Não sei se dela tenho o puro amor
E disso nem preciso para amá-la
Eu amo tudo nela, cada fala
E cada plano nu de sua cor.
Ao tê-la, toda minha dor se cala
Eu penso nela e perco a minha dor
Os lábios dela guardam o sabor
De tudo que é delícia que exala.
E quando as formas branca dela eu leio
Percebo aperfeição interminável
D'um corpo que não cabe em verso algum.
A musa dos meus versos tem no seio
Razões dos meus desejos inevitável
- Que não sentir jamais por ser algum!...