Um poeta capitalista
O sol entrou e o dia inteiro alumiou
A terra inteira ou pelo menos a metade
E graças a Deus e toda minha vaidade
Será que sou eu um peso opressor?
Uma vida toda decidida a brilhar
Enfrentar as trevas quando não há luz
E rezar ao céus e a terra que ao sonhar
Me puseram amarrado numa cruz
Oh! E bate mais forte é culpa minha
É dele todos os problemas do mundo
E tem até que dividir o que ganhou
Para o patrão e até para o vagabundo
E dai me paciência porque aqui esgotou.
Parar de insultar a política e falar de amor!