Velha vida
Quero cantar-te em meus versos
Saudando-a, com o mais terno, porque?
Pois dobraste a mim, no me socorrer
Acolhendo-me no meu desespero
Permitiu-me ver, pelo algoz, meu final
Talvez sabendo-me, não me entregar
Ou mesmo querendo, em oportunas
Experiências, apresentar-me o real
De quem maltrata e, que faz o ilegal
Assim vendo, esta "desumana gente"
Ainda que triste, fugia eu, de um vencer
Não como um herói, pretencioso e sábio
Más por um louvar á você vida, de todos nós
Que me permite aqui, quase salvo, envelhecer.