Do Cerne ao Ápice
Vestindo-me de cores, tal como uma borboleta,
que pousa leve em mim e disponha que eu voe,
procuro a metade, que suporte firme a veneta,
que me traga a luz da lua, para que assim entoe.
Uma sonoridade ímpar, delicada e perfumada,
para esse teu infindável nome que em mim ecoa,
quando a chama que se desloca de ti, enluarada,
padroniza absolutamente tudo que se destoa.
E foi da existência do caminho ao encontro,
ganho o nirvana que me envias por correio,
junto a emoção em sorrisos, que demonstro.
Porto-te em mim, habito aos meios do teu seio,
tudo o que vivencio está exposto em meu rosto,
és em mim, nobre, do cerne ao ápice, és o veio.