QUEM SABE?
Talvez a noite me apeteça,
Enquanto dobro o colarinho,
Talvez de te até esqueça...
Enquanto choro no caminho.
Ou se eu deixar a luz acesa,
Enquanto leio um pergaminho,
Talvez quem sabe eu enlouqueça,
E encontre o fim disso, sozinho.
Contanto que me alivie a cabeça,
Por condescendência, se mereça,
Aos teus caprichos e desalinhos.
Quem sabe assim eu me fortaleça,
Nesse jogo então eu vire a mesa,
Em noites, rosas e sem espinhos.