QUEM SABE?

Talvez a noite me apeteça,

Enquanto dobro o colarinho,

Talvez de te até esqueça...

Enquanto choro no caminho.

Ou se eu deixar a luz acesa,

Enquanto leio um pergaminho,

Talvez quem sabe eu enlouqueça,

E encontre o fim disso, sozinho.

Contanto que me alivie a cabeça,

Por condescendência, se mereça,

Aos teus caprichos e desalinhos.

Quem sabe assim eu me fortaleça,

Nesse jogo então eu vire a mesa,

Em noites, rosas e sem espinhos.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 17/05/2023
Código do texto: T7790080
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