Morrer de amor e continuar vivendo.

Sem você todos os dias são iguais!

Como todos os amores de carnavais,

Sempre tão cheios de despedidas...

Dói à alma como na quarta-feira de cinzas,

Quando a ressaca nos torna reles mortais!

Então com o sistema nervoso a definhar,

Com a saudade a triturar os sentimentos,

Aqueles que não puderam ser esquecidos.

Sufoquei um agudo e silencioso grito,

Que não veio dos recônditos cerebrais,

E sim das cordas do amor não correspondido.

Em que pese eu ter a maturidade de menino,

Prefiro morrer de amor e continuar vivendo,

Do que chegar a pensar em não amar mais.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 15/05/2023
Código do texto: T7789112
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