MARIONETE
O homem, perante a sua ignorância,
teima em, do mal, ser o seu fantoche.
Para depois, com maldoso deboche,
o mal, numa tamanha petulância...
venha zombar do bem na ganância
de perdê-lo, antes que ele desabroche
para o bem e, com toda fé, arroche...
sabendo sua grande importância.
A ação, senhores, é somente nossa.
Não há maldade alguma que possa,
quando agimos de acordo com o bem.
É preciso deixar de ser marionete,
para que o mal não pinte assim o sete,
fazendo apenas o que lhe convém.