Abandonei a Poesia!

Larguei, sem ter remorso, a poesia

Que um dia eu escrevi tão satisfeito.

Deixei lá no pretérito (im)perfeito

Porque não muito importa o que dizia.

Até que era uma luz ou companhia...

Mas ora, ela é matéria de Direito?!

Que importa ser poeta de respeito,

Se nada tem de grande a fantasia?!

Durante tantas noites, madrugadas,

Dispersas e sofridas pinceladas,

Que pouco ou nada trazem à rotina...

De fato, ela é inútil, isso é verdade,

Mas hoje sobreveio uma saudade:

Quão bela é a luz daquela lamparina!

Gabriel Zanon Garcia
Enviado por Gabriel Zanon Garcia em 14/05/2023
Reeditado em 02/02/2024
Código do texto: T7788138
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