Soneto de um coração Partido
Venha até mim, apague as luzes.
Sem ver minhas lagrimas, por favor, se deite ao meu lado na cama.
Ao menos hoje minta que me ama.
Eu preciso silenciar essas vozes.
Aqui, agora, não necessito de sermões nestes últimos instantes.
Contemple minha alma em forma de flor e canção.
Pois sem delongas ou barreiras te ofereço meu coração.
Amanhã sei que estaremos distantes.
Voltará a tocar aquela música no violão? Talvez seja pedir demais.
Não posso fazer você me amar, mas eu te amo.
e na sua partida vou cogitar, mais uma vez, te esquecer.
Apenas hoje, me deixe te abraçar, talvez não o veja mais.
Afinal, aos deuses que clamei por ajuda já não clamo.
A mim, com o coração partido, resta apenas desaparecer.