A dança dos opostos
No caos procure a serenidade
A guerra cega a paz, então persista
E ao sentir o vazio, ainda insista
Na dor nasce a força da eternidade
E mesmo aos prantos jamais desista
Haverá sol após a tempestade
A chama de sua imortalidade
Fará que a vida sempre resista
E na dança do oposto, o verso trilha,
A vida se tece em contradição
No abraço do paradoxo, a alma brilha
E nessa valsa baila o coração
No som que o silêncio se maravilha
Paradoxo e vida, breve canção