ESSÊNCIA DE CIANETO...
Sou fato, ausência e saudade implícita,
Sussurros que não falam mais de medo,
Segredo que agora não mais me excita,
Meras palavras escritas entre os dedos.
Apenas aquela voz que comigo implica,
Transformando minha vida em sonetos,
De rimas, de pausas, em linhas cítricas,
Mantendo aquela essência de cianeto.
Envenenando-me, e na forma escrita,
Matando quaisquer palavras bonitas,
Em dores, sem cores, apenas arremedo.
E na alma vagando, abusando, parasita,
A minha mente mentindo, não me avisa,
Se é noite ou é dia, se é tarde ou é cedo...