De Luanda
De Luanda
Sopra o vento
Ajuda no vai e vem do mar
Como sinaleira de agradecimento
Lança o perfume dos peixes sobre o ar
Esconde o seu âmago em canto
Enquanto alongam-se os braços
Ao pintar rubro corações cinzentos
Recebe em grande calor quem vem chegando
Das ruas alamadas
Às expressões misturadas
De narrar histórias de vidas
Vida que não acaba
Como o sorriso que fadou Ngola
Nos musseques de Luanda