SEM NORTE

Certa feita, em casa, num desnorte...,

qual passageiro do cruel destino,

sem direção nenhuma no meu tino,

saio pela cidade com meu porte!

Caminhando, sem bússola, transporte.

Na boca um canto. Na cabeça um hino.

O tempo se fazia vespertino,

quando me deparei com tal recorte:

Sentada numa praça, na Matriz,

a experiente, bela meretriz

puxou conversa quando de um casório...

Tive a resposta da fiel pergunta!

É que têm coisas que só ação conjunta...

e eu achando tudo aquilo irrisório.

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 01/05/2023
Reeditado em 01/05/2023
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