DESAMOR

Por entre os vãos estreitos dos seus dedos Perdia o diamante ímpar das lavras...,

Por não entender os sinais e as palavras Que deixavam os seus enganos ledos.

Enquanto, das furnas e dos riachos, As águas levavam as suas rosas..., Por não entender bem os versos e as prosas Que vinham deleitar em seus penachos...

Pelo espaço do extrínseco dossel,

Por entre os dons e os bens sentimentais Que alavam o cerne do seu vergel;

Em meio às estâncias especiais Que produziam o pólen e o mel, Antes do desamor deixá-lo em ais!...

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Muito obrigado a poetisa Mariaga pela bela interação.

FOI UM LINDO AMOR

Uma vida de sonhos interrompida, Por pequenos ou nenhum gesto, Poucas palavras ou incompreensão. Uma essência nunca almejada no mel dos lábios e dos beijos...

Nas viagens etéreas das almas apaixonadas, Um vazio surgiu na inércia do brilho das galáxias. E um grande amor fluiu com rosas no leito do riacho. Espelhos de uma linda história, saudades, aprendizado.

Dor que no tempo se esvai Sem feridas rompidas, cicatrizes, Nem ais que no amadurecer ambas entenderão Na esperança de um renascer...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 01/05/2023
Reeditado em 21/05/2023
Código do texto: T7777176
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