Orbitais

Das minhas órbitas oculares,

descem cachoeiras virulentas...

Paralelas sutis, sacralidades...

Desvio do flagra que atormenta.

Por sorte, ninguém se olha mais!

Em rito de total discrição,

caminho ao lado dos letais.

Imperceptível na multidão...

Lanço um olhar subliminar,

resoluta em meus disfarces.

Qual fosse um novo linguajar.

Quem de vós ousará decifrar?

Sintonia de singulares,

ou sensibilidade de um olhar?

Fênix Arte
Enviado por Fênix Arte em 29/04/2023
Código do texto: T7776018
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