Homo Sapiens
Vítima da experiência,
Que muitos chamam ‘vida’,
O homem tem por clemência,
A consternação sofrida.
Percebe-se em toda existência,
Sente-se incompreensível...
Nutre-se de ópio e ciência,
Lamenta-se: menosprezível.
Vive intrínseca aflição,
Preenche todo o coração
Com a mais estranha dor...
Ainda assim sobrepuja a mágoa,
Aprecia o que flui e deságua,
Mas o que o acompanha, é amor!