Do começo ao fim...
No princípio dos tempos era o nada,
Num caos de poesia e escuridão.
A explosão da luz, fragmentada;
A mágica divina, a imensidão...
Toda a desarmonia, harmonizada,
Audaciosamente em expansão;
A paz aterradora e formulada,
Na força extrema da gravitação.
A sinfonia conduzida e armada,
No firmamento, em sua dimensão,
A vida é finalmente condensada...
... No entanto, após essa composição,
Novamente o retorno para o nada,
O silêncio, o vazio, a escuridão...