NO TOM DA ALVORADA
Quando o Outono, devagar, amanhece
O céu todo toma seu banho de luz!
A lua com sono, lá longe se despede
A acenar ao tudo que já reluz .
No Horizonte se acende um farol
À revoada recém despertada
As nuvens bem calmas reverenciam o Sol
Que ainda repousa no tom da Alvorada.
Ao derredor há um silêncio bem manso
Duma Natureza em plena transição...
Os versos sussurram apenas o remanso
Da vida que segue, soneto em prontidão .
E a sonoplastia soa lá na avenida...
Dum tempo que corre sempre sem direção.