NEM TUDO É RAZÃO...
Sei que não falta poesia neste teu silêncio,
Sei da valentia, a que tens no coração,
Então se for por falta de um alento,
Darei a ti vasão.
Lembre-se que as estrelas têm milênios,
Carregando o brilho e a profusão,
Que nos pulsa ritmo tão lento,
Nem tudo é razão.
Então libere os versos rebentos,
Em teus leves dedos sedentos,
E sairás dessa escuridão.
Livre-se da ausência do som sereno,
Revise cada linha, vai relendo,
Rimas, versos, declamação.