NEM TUDO É RAZÃO...

Sei que não falta poesia neste teu silêncio,

Sei da valentia, a que tens no coração,

Então se for por falta de um alento,

Darei a ti vasão.

Lembre-se que as estrelas têm milênios,

Carregando o brilho e a profusão,

Que nos pulsa ritmo tão lento,

Nem tudo é razão.

Então libere os versos rebentos,

Em teus leves dedos sedentos,

E sairás dessa escuridão.

Livre-se da ausência do som sereno,

Revise cada linha, vai relendo,

Rimas, versos, declamação.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 23/04/2023
Código do texto: T7770540
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