OITO DE JANEIRO
OITO DE JANEIRO
Nesse tabuleiro que tombam os peões,
Em nossa história, merecendo registro.
Da massa mal gerida contendo ladrões,
A se locupletaram, sem serem contidos...
Com caras à mostra e filmados na hora,
Induzidos pro ato, sem se darem conta.
Puseram as vidas nessa triste penhora,
Perdidos em ideais, dos cabeças tontas...
Ouvir o vencedor gritar é cheque mate,
Um tiro pela culatra os deixa perplexos...
Ensinados tarde, que jogar é complexo...
Presentearam com ouro, vinte quilates,
E muita munição um pretenso desafeto,
Que foi degustar de longe rindo, quieto...
Replica ao texto:
SONETO – Rebordosa – 14.01.2023 (PRL)
De: ansilgus