INSANIDADE...
Duvido, por vezes, do que seja sanidade,
Posto que seja dúbio esse estado em si,
Pois quando realizado o sonho é verdade,
Quando não, é tão difícil se sentir assim.
E vou nessa intrínseca e débil dualidade,
Como se houvesse uma razão a se seguir,
Crendo em destino, astros e banalidades,
Rezando aos Santos sem uma fidelidade.
Se surgirem sorrisos, tudo vira felicidade,
Se rugirem espinhos, eis a tal brutalidade,
A visão de um louco que apenas quis sorrir.
Se surgirem os louros, tudo será realidade,
Se rugirem as dores, eis a tal normalidade,
A visão de um tolo que só ousou se iludir.