Juventude em 241
Pedófilo perverso, ser humano tão vil,
que fez de uma jovem a fonte do prazer,
adoentado na psique, atordoado no ser,
tirano que asfixia uma criatura tão gentil.
Aniquilando a pureza excêntrica e juvenil,
por um sangue que escorre sem perecer,
um sangue no leito, que corre sem querer,
desse ser vivo imaculado, amável pueril.
De parentes condescendentes a vender
essa pobre criança para qualquer um,
sujeito infame, a qualquer custo quer ter.
A jovem então, escapa da hedionda noitada,
do longevo abutre, com a perna amarrada,
consumado tão imperfeito, o perfeito 241.