Algo de mim
Queria escrever algo de mim
Com minha própria pena e minha tinta!
Algo, que algo em mim ainda sinta,
Que, apesar de tudo e, mesmo assim…
Ainda não saí do camarim,
Tampouco me despi da fantasia.
Algo que acordou quando eu dormia,
Como se fosse o gênio de Aladim.
Quem sabe uma lembrança adormecida
No colo de alguém, que deu guarida
Aos sonhos de poeta que sonhei?
Os sonhos que viraram poesia
Na pena e na tinta que sabia
Impor, à poesia, a sua lei.