MUSAS...

Me desafias a escrever novos poemas,

Novos sonetos, novas liras e madrigais...

Ah! como é difícil compor versos irreais,

Sem que Musas sejam o foco de meus temas!

O vate não verseja usando estratagemas,

Mas sim as lembranças- companheiras imortais-

Quando ele canta suas saudades nos seus ais,

Jamais as canta entre segredos ou dilemas!

Este cantar é uma cantiga verdadeira;

Sutil, discreta, mas tão bem endereçada

Que a musa nunca fica a matutar confusa!

Por isso é que eu te digo, letrada mineira:

A poesia, aqui, em ti foi inspirada,

Pois nesta noite és tu a minha doce Musa!

12.12.2007

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 13/12/2007
Reeditado em 08/08/2019
Código do texto: T776735
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