Ao farfalhar das palhas do coqueiro
Ao farfalhar das palhas do coqueiro,
O silêncio da noite se afugenta;
É calma e leve a brisa que lamenta,
Sou seco e triste como um prisioneiro...
O mal tornou-se forte e corriqueiro,
E todo fim do dia me atormenta;
A cena repetida, em forma lenta,
É clara feito a chama de um isqueiro...
Com emoções confusas e exauridas,
Cansado de tentar sarar feridas
Que não fecham nem nunca fecharão,
Me deito e vejo a lua além das palhas,
E esqueço das agruras das batalhas
No sono de meu pobre coração...