AINDA MAIS
Não sei gostar de menos.
Nem amar no diminutivo.
Não sonho amores dedutivos.
Não sei sentir carinhos mornos.
Não sei querer subtraindo.
Nem admirar minusculamente.
Não olho pequeninamente.
Não sei fingir, sendo.
Só sei pertencer em excesso!
E entregar-me além.
E no sentir, réu confesso.
Não há vagas para o escasso.
Nem lugares para o aquém.
Infinito, imortal?... há espaço.