Cedente

De cada ser o ser corrente,

De não intrometer a gente,

Sim e cisma do contingente,

Somos o passo diferente.

Cedente o corpo e o par,

De comer e adiar o parar,

Ser o semeado a enchente,

De panegírico o excedente.

Cada ora uma nova aurora,

De verter e ser a sua demora,

De não ser o ser correspondente.

De anuviar o cosmo o dente,

De sair do verso o quente,

De ver-se o céu e o tridente.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/04/2023
Código do texto: T7765318
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