Cedente
De cada ser o ser corrente,
De não intrometer a gente,
Sim e cisma do contingente,
Somos o passo diferente.
Cedente o corpo e o par,
De comer e adiar o parar,
Ser o semeado a enchente,
De panegírico o excedente.
Cada ora uma nova aurora,
De verter e ser a sua demora,
De não ser o ser correspondente.
De anuviar o cosmo o dente,
De sair do verso o quente,
De ver-se o céu e o tridente.