Soneto 35: SOLIDÃO
A solidão é minha companheira,
Sempre presente, não me deixa só,
Na mente, a lembrança que me desespera,
De um amor que se foi, sem dó.
A tristeza invade a alma inteira,
E a saudade que nunca diz adeus,
Parece que aumenta a cada hora,
E meus olhos marejam os lençóis.
Busco consolo nas folhas da memória,
E nas lembranças de um tempo feliz,
Mas o vazio é o que me acompanha.
Sem forças, sigo a minha trajetória,
Com o coração em profunda cicatriz,
Esperando que a dor um dia se acanha.