VÁLVULA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros

VÁLVULA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros

Às vezes fico triste sem motivo...

e penso: ...quanta gente nesta hora,

comove-se à toa... e até chora... enquanto eu nunca sei se ainda estou vivo.

Converso com o silêncio e me pergunto:

"Será que Deus me escuta, quando calo ?"

...ou salva-me da corda onde me embalo

na hora em que o amor nem puxa assunto ?

Indagações tão vãs e absurdas,

parece que as pessoas ficam surdas,

pois precisam cuidar do

Whatsapp,

e eu paro de chorar... e até sorrio,

na ânsia de curar o meu vazio,

buscando uma válvula de escape

Às 21h e 3min do dia 4 de setembro de 2023 do Rio de Janeiro - Publicado e Registrado no Recanto das Letras.

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