Disfarce

Disfarce

Às vezes a cantar a gente entoa

a canção que aprendeu quando criança

E vai cantarolando assim a toa

pra acalentar a vida com lembranças.

Eu canto pra lembrar os tempos idos

E quando desafino abro um sorriso

Pois, é sempre no verso preferido

que arranha a voz... disfarço com o riso.

Se a lágrima rolar ela mistura

com o riso que na face é brilhante

enquanto o pensamento vai distante.

E traz à mente aquela formosura

da infância que não dá para voltar...

Sorrio para esconder o meu chorar!

Márcia Aparecida Mancebo