AVE NOTURNA

Persegue o gorjeio da ave noturna Pela abóboda estrelada do céu, Para sair da enclausurada furna Da solidão que às vezes o faz réu.

Por entre as inertes fosforescências Que lhe encanta nesse íntimo momento Para, arrebatar às puras essências, Com o cheiro da florada do vento.

Enquanto, na verde imaginação, Voa livre pelas levezas do ar Assoviando uma nova canção;

Para aliviar `a tensão diária

Do tempo que vem para lhe mostrar, Sempre, mais uma lição necessária.

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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

CORUJAS

Por voarem tão suavemente, Sem fazer nenhum ruído, Seus cantos surpreendentes, Assustam quando ouvidos. Com ótima visão noturna, E por serem tão soturnas, Corujas medram a gente, Se pegam desprevenidos, Por voarem tão suavemente, Sem fazer nenhum ruído...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 08/04/2023
Reeditado em 08/07/2023
Código do texto: T7758872
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