SONETO DO PERDÃO

O teu não, vergasta a minha fé

Dá-me o perdão como veredito

És a quimera de que necessito

Refreai-me da cilada do mundé

Do coração, o dito não é escrito

O teu fascínio embarga-me até

Eu sou só pra ti e ti pra mim, é

Vou além. Tu me levas ao infinito

E nesta de alma perdida, sofrida

Rasga-me o peito a tua partida

Se, só queria alegria e não dor

Então, aqui na sobra repartida

Lágrimas da saudade escorrida

Murcham com mágoas, o amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Abril de 2017 - cerrado goiano

...no Canal do YouTube:

https://youtu.be/-BfgdOtoYpc

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 08/04/2023
Reeditado em 08/04/2023
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